Olhar no olho de uma criança e observar a alegria deles em vir à catequese dominical é o objetivo de todo catequista. Um sorriso de uma criança no final do encontro é motivo de toda a igreja bater palmas, pois temos uma catequese evangelizadora.
O ideal desse trabalho evangelizador é gratificante à medida que percebemos que não estamos fazendo nada obrigado e muito menos por compaixão, mais sim por que amamos a Cristo e sua proposta evangelizadora. Ser Catequista é amar, amar e amar de novo. É algo muito prazeroso.
Evangelizar não é apenas passar os evangelhos. Evangelizar é sentir o outro, ou ainda melhor, é ver a alegria do outro e de nós mesmos no encontro com Deus. É o mesmo que mergulhar num oceano imenso, onde apenas podemos afogar do amor divino. Mergulhar em Deus é assim, afogamos de amor, de tranqüilidade, de paz e a conseqüência de tudo isso é que não conseguimos deixar de dar um empurrãozinho para que também o outro mergulhe nesse oceano imenso de tranqüilidade.
Portanto, quando na caminhada evangelizadora o medo predomina, tem sempre uma mão que nos levanta e nos ajuda. Pedro quando Jesus está caminhando sobre as águas no evangelho de São Mateus também teve medo,vejamos “ como o vento estava muito forte, teve medo e começou afundar e gritou: senhor, salva-me, e no mesmo instante Jesus estendeu-lhe as mãos” (Mt14,30 31).
Essa mesma mão que levantou Pedro das águas, também nos levanta e nos salva de todo desânimo.
“ide e evangelize a toda criatura”( Mt28,19)
Samuel Garcia de Morais
Catequista da Turma Emaús.