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sábado, 29 de maio de 2010

Santíssima Trindade

    Terminado o Tempo Pascal no dia de Pentecostes, agora celebramos a Festa da Santíssima Trindade, isto é, a presença de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. É o mistério da revelação de Deus Trino, expressão de unidade na diversidade, de manifestação da divindade. É difícil entender esse mistério, a não com a revelação do próprio Deus.
    Deus Pai aparece como o Criador de tudo, dando evidência para a pessoa humana com todas as suas características de vida. Deus Filho destaca-se como o Redentor, o Salvador de toda a humanidade criada e vivida na dignidade. E Deus Espírito Santo é o guia e santificador dos homens e mulheres no caminho de sua história de vida.
    Pela revelação, Deus dá à criatura humana a possibilidade de participação nas realidades divinas. O próprio Deus Filho diz: “Quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque eu vou para junto do Pai” (Jo 14, 12).
     O mistério da Trindade lança luzes para a vida de comunidade, no amor, na partilha, na fidelidade e no compromisso fraterno. Isto não é apenas um fato humanitário, mas com fundo cristão e de inspiração divina, que diviniza o humano.
Em última análise, todo o universo é obra de Deus, criado com Sabedoria, que se manifesta à criatura humana como fonte de alegria e de condições de sobrevivência e de vida. Com isto, o universo revela a Sabedoria e o querer de Deus para com as pessoas.
     Tudo o que somos e temos manifesta o projeto de amor do Pai, que deseja a vida e a felicidade para toda a humanidade. Nós nos tornamos sempre criaturas novas pela fé, capazes para viver a paz e a esperança, enfrentando as dificuldades e as tribulações.
    Temos que experimentar um Deus amor e comunhão com um projeto de libertação, de ternura, de compassividade e capacidade para ir ao encontro do outro e lhe prestar ajuda nas horas mais difíceis. É atitude de compaixão com doação sem medida.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Festa de Pentecostes

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    Os catequizandos das turmas em preparação ao Sacramento da Confirmação fizeram uma linda homenagem a "Nossa Senhora". A mensagem trasmitida é que o Emanuel, "Deus quase negro "veio em forma de Espírito, vento e fogo para transformar esse mundo. E a Piace é fundamental pra esse Reino acontecer de verdade. A coroa em Maria , é uma homenagem a genitora maior, nosso exemplo de mãe perfeita.

domingo, 23 de maio de 2010

Evangelho - Jo 14,15-16.23b-26


O Espírito Santos vos ensinará todas as coisas

       Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 15. Se me amais, guardareis os meus mandamentos, 16 e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, para que permaneça sempre convosco. 23b Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24 Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25 Isso é o que vos disse enquanto estava convosco, 26 mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito". 
Palavra da Salvação
 

terça-feira, 18 de maio de 2010

O príncipe e o mendigo

disponível em: www.cnbb.org.br em Ter, 18 de Maio de 2010 15:02.

Um príncipe, saindo um dia a passeio, passou bem perto de um mendigo que lhe pediu uma esmola dizendo:
- Faça a caridade a um pobre irmão.
O príncipe parou, olhou o pobre e disse: - Eu não tenho irmãos pobres.
O mendigo replicou: - Nós somos todos irmãos em Jesus Cristo. O príncipe lhe deu uma moeda de ouro. E assim fez por dez dias em seguida. No décimo primeiro dia, o príncipe resolveu disfarçar-se de mendigo e passando perto do outro lhe disse:
- Faça a caridade a um pobre irmão.
O verdadeiro mendigo respondeu com raiva: - Eu não tenho irmãos. Então o príncipe se revelou como tal e respondeu: - Entendi; você é irmão só de príncipes. E pegou de volta as dez moedas.
No dia de Pentecostes refletimos sobre o dom do Espírito Santo que Jesus deixou para os seus amigos. O Divino Espírito Santo é, podemos dizer assim, o “dom dos dons” ou, se preferirmos, o dom que dá sentido e força a todos os outros dons. Hoje se fala muito dos dons do Espírito Santo, também conhecidos como “carismas”. São Paulo, nas suas cartas, fez muitas listas desses dons; nós poderíamos também juntar outros. Não porque  inventamos esses dons, mas simplesmente porque tudo o que nós temos recebido de qualidades e capacidades, a começar por nossa própria vida, pela fé e pelo amor, é algo que ganhamos de presente da bondade de Deus. Em outras palavras: se tudo o que temos e somos é dom de Deus, também tudo isso deveria ser colocado a serviço dos nossos irmãos. Deveríamos saber doar o que recebemos em dom. Afinal, fazer da nossa existência um dom “bom” para os outros é seguir, de perto, os passos do Mestre Jesus que não poupou a sua própria vida. Nós também deveríamos usar para o bem o que somos e temos.
Nem sempre é assim. Se usarmos dos dons recebidos exclusivamente para a nossa vantagem, ou para alguns escolhidos, estamos aproveitando somente parte das possibilidades que temos. Quanta inteligência é usada só para proveito próprio ou, muitas vezes, para enganar os outros menos expertos? Quanta bondade fica trancada entre as paredes de uma casa, pela incapacidade de sair para doá-la aos outros? Quantas vezes a nossa generosidade não consegue sair do nosso grupo, dos nossos amigos, dos que gostamos, como se os outros não existissem e não precisassem também ser amados? Somos bons, mas não amamos bastante. Selecionamos tanto os que decidimos amar que no fim reduzimos a quase nada o nosso amor. Desconfiança? Medo? Ou talvez porque não queremos doar um pouco do que recebemos. Ainda não entendemos a beleza e a riqueza do dar e receber por amor.
Isso acontece também nas nossas paróquias, comunidades, grupos e movimentos. Se quiserem interpretá-lo assim, é um apelo que eu faço. Há muita bondade e muitas capacidades entre nós. Há criatividade, fartura de arte, de oração fraterna. Temos muitas idéias e propostas que, se fôssemos mais unidos, poderiam mudar ao menos alguma coisa ao nosso redor. Mas tudo isso não sai de nossa casa, do nosso grupo, do círculo fechado das mesmas pessoas. Quem tem algo bom deve saber doá-lo também aos outros. Deve aprender a caminhar junto com os outros, num intercâmbio de dons; no diálogo, na paciência, na comunhão. Não podemos nos fechar somente no nosso grupo de “amigos”, que pensam como nós, nos agradam e nos fazem sentir bem. Existem também os outros, com e para os quais vale o mesmo. Os dons crescem e se multiplicam quando são trocados. Dando bom exemplo estimulamos os outros. Oferecendo uma boa palavra enriquecemos quem estava precisando. Mas também escutando o que outros dizem e conhecendo o que os outros fazem, aprendemos sempre alguma coisa nova. Ficamos felizes com as coisas boas que sabemos fazer, porém deveríamos também nos alegrar com o bem que outros fazem.
É fácil ser amigo de príncipes para pedir ou exigir; devemos aprender a sermos amigos, também, dos outros mendigos para dar e trocar um pouco do que recebemos. Com certeza descobriremos que todos nós somos mais ricos do que pensávamos e, ao mesmo tempo, sempre tão necessitados de aprender com os outros. Os dons oferecidos enriquecem a todos. Vamos ficar todos príncipes. Mendigo continua sendo aquele que não sabe doar nada, ou pouco demais.

Autor:Dom Pedro José Conti

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Oi gente amiga!

     Hoje é dia mundial das comunicações. A internet é a ferramenta mais utilizada pela nossa sociedade por ser rápida eficaz e prazerosa, depende do olhar e da intenção do usuário. A catequese deve explorá-la ao máximo, pois o mundo carece de valores evangélicos. Celebramos também a ascensão do Senhor, que nos abençoa e envia para o encontro com o outro, que de nós espera uma resposta aos seus anseios. Que o Espírito Santo nos ilumine e impulsione para sermos verdadeiros discípulos missionários. 
 
Postado por Ir. Silvia em 16/05/2010

domingo, 16 de maio de 2010

Evangelho

Evangelho - Lc 24,46-53
Enquanto os abençoava, afastou-se
deles e foi levado para o céu.
 Lucas 24,51

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 46"Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso. 49Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto". 50Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. 51Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. 52Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. 53E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.
Palavra da Salvação.

Entre Folhas - 200 anos de História

Apresentação

"Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles" (Lc 24,15)

Este espaço surge com o objetivo de proporcionar uma interação entre Catequistas, Catequizandos e Comunidade, numa busca por descobrir o tesouro que é a catequese, tesouro este que dado por Deus por meio de de Jesus Cristo, foi crescendo e se transformando nas mãos dos Catequistas.